domingo, 1 de março de 2015

Por dentro da história do Rio de Janeiro



Um pouco sobre o Rio de Janeiro

   O litoral fluminense atraiu colonizadores portugueses e corsários franceses em razão do rendoso comércio de pau-brasil.

   Combatendo os franceses instalados na Baía de Guanabara, Estácio de Sá, sobrinho do governador geral Mem de Sá, funda a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, em 1º de março de 1565.

   Ocupando posição estratégica no litoral sul da colônia, na Baía de Guanabara, a povoação cresce como região portuária e comercial. No século XVIII, com o desenvolvimento da mineração, o Porto do Rio de Janeiro torna-se o principal centro exportador e importador para as vilas de Minas Gerais, por onde saem ouro e diamantes e entram escravos e manufaturados, entre outros produtos. Em 1763 a cidade transforma-se na sede do Governo Geral, em substituição a Salvador.

   Em 1808, com a chegada da família real, o Rio torna-se a sede do governo português. Após a independência, a cidade continua como capital, enquanto a província enriquece com a agricultura canavieira da região de Campos e, principalmente, com o novo cultivo do café no Vale do Paraíba. Para separar a província e a capital do Império, a cidade converte-se, em 1834, em município neutro e a província do Rio de Janeiro passa a ter como capital Niterói.

   Como centro político do país, o Rio concentra a vida político-partidária do Império e os movimentos abolicionista e republicano. Durante a República Velha, com a decadência de suas áreas cafeeiras, o estado perde a força política para São Paulo e Minas Gerais.

   O processo de enfraquecimento econômico e político do Rio continua após a Revolução de 1930. A economia fluminense não se beneficia da industrialização, apesar de o estado ser escolhido para sediar a Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda, ponto de partida para a implantação da indústria de base no país.

   A cidade do Rio de Janeiro mantém-se como importante zona comercial, industrial e financeira, mas com a mudança da capital federal para Brasília, em 1960, o declínio do novo estado da Guanabara é inevitável. Em 1974 os estados do Rio de Janeiro e Guanabara fundem-se por determinação do Regime Militar, constituindo o atual estado do Rio de Janeiro. Com o objetivo de recuperar a sua importância política e econômica os governos militares fazem grandes investimentos no estado, como a construção de Angra I e Angra II, no município de Angra dos Reis, e a implantação do pólo petrolífero na bacia de Campos, a mais produtiva do país.

   A ex-capital, considerada o cartão postal do Brasil para o mundo, tem um mercado de turístico que segue em crescimento, mas ainda enfrenta problemas de saneamento básico, violência, mobilidade urbana e infraestrutura turística.

Rio de Janeiro, a Cidade Maravilhosa

   O maranhense Coelho Neto, o "Príncipe dos Prosadores Brasileiros", escritor, jornalista, professor e membro fundador da Academia Brasileira de Letras, criou este sinônimo para o Rio de Janeiro em 1908, nas páginas do jornal "A Notícia".
Em 1934, o compositor baiano André Filho lança, para o carnaval uma das músicas brasileiras mais famosas de todos os tempos, transformada em Hino do Rio de Janeiro: Cidade Maravilhosa (cheia de encantos mil, cidade maravilhosa, coração do meu Brasil).

   O Rio de Janeiro é uma cidade para ser ouvida, admirada, percorrida, descoberta. Esta é a única maneira de entender porque o Rio é incomparável!

                                                                                                          fonte: almacarioca.com.br

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